quinta-feira, 3 de abril de 2008

Perdoai os nossos pecados.


Há algum tempo vi um filme estrelado por Julia Roberts chamado "Erin Brockovich". A história, verídica, narra a trajetória de uma mulher que trabalhava num escritório de advocacia, como arquivista, quando se interessou pelo caso de uma empresa de eletricidade cujos dejetos estavam contaminando com substâncias tóxicas a água de uma pequena cidade da Califórnia. Durante cinco anos, ela visitou diariamente as famílias que viviam na cidadezinha, acompanhando os casos de envenenamento e reunindo provas para abrir uma ação judicial contra a companhia. Não desanimou até ganhar a causa, no valor de 333 milhões de dólares – dos quais recebeu uma comissão de 2,5 milhões.

Lembrei desse filme hoje e resolvi pesquisar sobre a tal Erin. Encontrei uma entrevista que ela concedeu à Veja, em 2004, e fiquei impressionada com a força e determinação dela. Mas, dos vários trechos, um, especificamente, chamou mais a minha atenção. Abaixo:



Veja – A senhora conseguiu perdoá-los?Erin – Hoje meu primeiro marido e eu somos amigos, até porque temos dois filhos e precisamos conversar sobre eles com freqüência. Todo mundo comete erros, e a gente pode escolher entre ficar morrendo de raiva e nunca mais falar com quem cometeu o erro ou aprender a lidar com a situação e relevar mágoas passadas. Em relação a meu ex-marido, preferi a segunda opção.


Não vou entrar em detalhes para explicar pq, exatamente, me identifiquei com essa parte da entrevista. Mas, quero apenas deixar registrado que eu também escolhi a segunda opção.


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