segunda-feira, 10 de março de 2008

Eu decido

Não sei se com vcs é assim. Mas qdo estou diante de uma situação em que preciso tomar uma decisão eu quero mais é decidir logo e pensar depois. Não pq seja irresponsável, mas pq sou ansiosa. Aliás, ansiosa não. Ansiosa ao cubo. Minha vontade, qdo tenho q resolver algo, é evitar q a angústia da indecisão se prolongue. Por isso penso rápido. Analiso prós e contras e resolvo.
Mas tem horas q as coisas simplesmente fogem do meu controle.
Como agora, por exemplo.
Decidi q quero ir morar em São Paulo. Que quero ter uma experiência profissional naquela cidade, que quero estudar por lá, conhecer pessoas e lugares novos e, principalmente: decidi que quero fazer tudo isso sozinha.
Desde que tomei essa decisão, não faço outra coisa a não ser planejar minha ida para a terra da garoa.
O problema é que para concretizar a minha decisão eu dependo da decisão de outra pessoa. A da dona da empresa em q trabalho atualmente. Explico: é que para viabilizar esse meu momento "ah! eu to maluca!" preciso de $.
Óooooohhhhh! Jura???????
Pois é. Juro!
E, como não sou filhinha de papai (na verdade, até sou, mas ele, infelizmente não dispõem de recursos $ para bancar as minhas decisões!) e nem tenho economias para me manter em Sampa por um tempo, preciso, literalmente, entrar num ACORDO com a empresa.
Comuniquei a eles a minha decisão na quinta-feira da semana passada. Até o momento.... nada. Só a promessa e o sentimento de solidariedade da minha gerente. "No que depender de mim, vc já está lá!" foi o que ela disse.
Diante das palavras dela a única coisa que eu pude fazer foi decidir. Tipo, pra não perder o hábito, sabe como?
"Decido que vou continuar tendo esperanças". Foi o que pensei. E continuo pensando. Até a dona da empresa decidir se vai ou não vai fazer um acordo comigo...

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